segunda-feira, abril 17, 2006

Poema sem Nome

Vida Curta
Mundo são
Ideia Idiota
Vivida em vão

Homem Forte
Imponente
Um garanhão
Impotente

O Grande heroi
que tudo fez
Um reinado
de um mês

Aquele que sobressai
Que sobretudo tira
Que me vê e vai
Esvanece na mentira

Figura Adorável
Gente Odiosa
Espinho Prestável
De uma qualquer Rosa

Aquele que te quer
Mas não te Deseja
Nem o seu ser
Ele Enseja

Vida Feia
Bela Morte
Morte cheia
Vida sem sorte

Aquele, o tal
Quem é?
Tal e qual
O que o espelho vê.

Sagrav Iur, 1993

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