Vem, mas não já ...a não ser que não queiras vir

Eu bem posso dizer "vem,"
mas bem sabes que não tenho espaço.
eu sou uma confusão,
uma parte de gigante, num corpo de anão.
Amo demasiado a certeza de que sempre serei eu,
e que é inevitável que nunca me abandonarei.

E se te chegas perto, afasto-te,
usando a minha incompetência inconsciente.
Porque nunca será suficiente,
quero mais!!!!
nunca te entregues...é demais.
Nunca termines,...vou continuar.
Nunca tentes chegar primeiro..vou recuar.

O meu equilíbrio é feito de excessos,
de reacções abruptas
à tua estabilidade.

Não quero conhecer mais ninguém, se isso me levar à saudade.