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Uma bela maquiagem esconde as veias,
um sorriso de artéria a artéria
e aí vai ele...
não há tensão, nem veneno que afecte o coração de noite.
Aí vai ele montade em carne e ossos,
enganando-se a si próprio,
pensado que vai usar outros como cola para os cacos.
E eu deixo-me levar pela sua ilusão,
sem razão, sem vontade
sigo o suicídio do meu coração de noite.
Ele ordena-me.. eu sorrio...
Ele ordena-me ... danço...
ele recrimina-me ... eu bebo...
Viva o meu senhor à noite.
Quando a carne e ossos necessita de descanso...
apaga-se o coração da noite.
E ao acordar o seu irmão diurno...
....
continua partido.
pic ©2006-2007 Redeemer-of-light
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