
Gold Strike a correr por dentro
Olhos vermelhos à espera do destino
Veias ferventes em "banho maria"
Estou tão bem que a minha mãe não me reconheceria
Sem medo, enfrentando tudo de frente
Perdido no meio de toda a gente
à espera que me possas encontrar
Puxa com força,
desenterra a minha âncora
Leva-me, põe-me a voar
Vá lá meu amor,
tu tens de me encontrar
estou pronto a embarcar no comboio do teu transtorno
a ver tudo ficar para trás
sem bilhete de retorno.
Sem medo, dançado no precipício
se cair para trás a salvação é fictícia
Aí vou eu, dançando a voar
Vá lá meu amor, vem-me salvar.
Meio-dia, chegou a hora de partir
Vou enfrentar-vos todos a sorrir
Desisto meu amor, de esperar por ti,
Convenci-me que esperas por mim.
Aguenta um bocado, vou no meu alazão
Deixei para trás as olheiras forçadas
o brilho no olhar desvaneceu-se
Chegou a hora de seres amada.
Deixa-me despertar,
Deixa-me sentir na pele o vento,
Sei que vou viver para sempre,
mas só durante algum tempo.
pic: gilad
1 comentário:
Doze anos?
Conheci-te em 1998 e reconheço-te perfeitamente neste texto, desde o início... com o maldito Gold Strike, os olhos raiados de tantos shots...
Beijos grandes Sentidor
Enviar um comentário