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No meu eterno e improvável caminho para o esplendor,
fui capturada pela tribo dos inconsequentes,
que me embebedaram de incoerência,
e me sugaram a esperança.
Vivi desaminada,
disfarcei o abandono...
e esqueci-me de mim.
Quando a minha tribo,
feita pela solidão da minha alma,
decidiu que eu não valia mais a pena e abandonou-me,
senti um vazio... pronto a encher.
Foi mais ou menos nessa altura,
que tu, meu amor de longa data,
me disseste Adeus,
deixando à minha cabeceira,
uma simples frase:
"A liberdade passa por aqui, segue-a. Amo-te"
pic BenF
3 comentários:
Este post é uma das pedras mais preciosas do teu blog. Adorei-o!
"Amo a liberdade, por isso todas as coisas que amo deixo-as livres..."
Um abraço.
Adoro ler-te!
É quase como se estivesses a explicar sentimentos de um adulto a uma criança
Um mundo complexo que tu traduzes e simplificas numa espécie de conto, numa metáfora muito clara.
Parabéns amigo!! Continua!
Forte! O complexo escrito de uma forma simples. Fantástico!
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