um texto meu que, no meio da confusão dos meus pensamentos, me vi forçado a recordar. Curiosamente foi a minha primeira vez a escrever no feminino: uma carta para mim, de um eterno amor.
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No meu eterno e improvável caminho para o esplendor,
fui capturada pela tribo dos inconsequentes,
que me embebedaram de incoerência,
e me sugaram a esperança.
Vivi desanimada,
disfarcei o abandono...
e esqueci-me de mim.
Quando a minha tribo,
feita pela solidão da minha alma,
decidiu que eu não valia mais a pena e abandonou-me,
senti um vazio... pronto a encher.
Foi mais ou menos nessa altura,
que tu, meu amor de longa data,
me disseste Adeus,
deixando à minha cabeceira,
uma simples frase:
"A liberdade passa por aqui, segue-a. Amo-te"
pic BenF
2 comentários:
como sempre, profundo, intenso e arrepiante! Tens um grande dom meu amigo. beijinhos
Além do teu corção doce, tens um coração de mulher também:)
Está fabuloso!
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